O Sindicato Brasiliense de Hospitais, Casas de Saúde e Clínicas – SBH esteve na Câmara Legislativa do Distrito Federal nesta quarta-feira (22), para o lançamento a Frente Parlamentar do Empreendedorismo Feminino, por iniciativa da deputada Paula Belmonte (Cidadania), que também organizou e promoveu a realização do evento “Women Development Summit”. O evento reuniu mulheres empreendedoras e contou também com as presenças de muitas empresárias locais e autoridades distritais e federal.
O SBH foi representado pela sua superintendente, Danielle Feitosa, empresária do setor e presidente do CNSaúde Mulher, que é um braço da entidade empresarial nacional voltado para a promoção do empreendedorismo e valorização da mulher no segmento da saúde suplementar. Além da sua superintendente o SBH esteve representado pelo gerente de Relações Institucionais da entidade, Clovis Queiroz.
“O engajamento feminino no empreendedorismo empresarial na saúde suplementar no Distrito Federal é crucial para fomentar lideranças que reflitam a diversidade e impulsionem políticas de saúde mais equitativas e inovadoras. A deputada Paula Belmonte está de parabéns pela iniciativa de promover o papel empreendedor da mulher”, destacou Danielle Feitosa.
Líderes de empresas como Sabin e Big Box participaram do evento “Empreendedorismo Feminino em Debate”, com participação de pequenas e médias empresárias de diversas áreas. Segundo Belmonte, o evento é uma oportunidade para as mulheres compartilharem experiências e informações. “Sou empresária há mais de 20 anos e tenho acompanhado de perto os desafios enfrentados por mulheres que querem empreender. Elas precisam de estímulo, de voz e de mais oportunidades”, destacou a parlamentar.
A distrital é autora da Lei Federal 14.667/2023, que institui a Semana do Empreendedorismo Feminino no mês de novembro, em todo o país, e no DF. O objetivo é promover debates, difundir informações e criar redes de contatos para estimular mulheres a empreender cada vez mais, com a presença de mulheres de diferentes vertentes do empreendedorismo no DF e no País.
Segundo dados do Sebrae nacional, no terceiro trimestre do ano passado havia 10,3 milhões de mulheres donas de negócios no Brasil. No DF, conforme dados do IBGE, o percentual de empreendedoras na capital do país é de 35%, acima da média nacional, que é de 34,4%.
Ao final da tarde, houve ainda o lançamento na CLDF da Frente Parlamentar do Empreendedorismo Feminino, que tem a deputada Paula Belmonte como presidente. Na oportunidade, a superintendente do SBH, Danielle Feitosa, discorreu sobre o tema “Qual a importância feminina nas clínicas e hospitais e como aumentar a participação das mulheres no topo da pirâmide da saúde?”. Em sua explanação, a representante do SBH destacou que a força de trabalho do setor de saúde é composta por 76% de mulheres, mas que os cargos da alta gestão não refletem esse mesmo percentual. Informou ainda, que o número de empreendedoras no setor de saúde é ainda mais baixo e que este desincentivo, está atrelado as maiores dificuldades enfrentadas pelo gênero feminino em relação ao masculino, além da burocracia, carga tributária e outros, que afetam todos os negócios de maneira geral.
Deu como exemplo a não inclusão do setor da saúde, tido como essencial e terceiro maior empregador do país, no rol dos segmentos empresariais que serão desonerados na sua folha de pagamento, caso o projeto de lei aprovado no Congresso Nacional seja sancionado pelo presidente da República. Mesmo com todo o trabalho realizado pelas entidades sindicais empresariais em demonstrar a necessidade e os benefícios que essa medida traria no enfretamento das dificuldades que o setor de saúde vem passando, dentre elas o pagamento do Piso Nacional da Enfermagem, não houve por parte das lideranças políticas a sensibilidade e o acatamento da sua inclusão.
