Em reunião realizada no dia 27 de setembro último, o Sindicato Brasiliense de Hospitais, Casas de Saúde e Clínicas – SBH esteve reunido com a secretária de estado de saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio e membros do gabinete, para tratar sobre os impactos da aplicação do piso nacional da enfermagem nas empresas da saúde suplementar do DF. O principal tema tratado foi aumento significativo nos novos custos assistências.
O SBH enfatizou a necessidade de recomposição de valores para a continuidade da prestação de serviços de saúde pela rede privada a SES/DF, como Hospitais, Clínicas e Home Care. Também foi tratado na reunião a necessidade de elaboração de novos editais para alguns serviços, como o de UTI, uma vez que o edital em vigor é de 2009 e não atende mais as condições para a prestação de serviços do ponto de vista assistencial e econômico. Além disso, para a área de Home Care, também foi apresentada a necessidade de ajuste nos novos editais para que as empresas possam ter empregados através de cooperativas que é uma realidade do segmento.
A secretária informou que os novos editais estão em fase de confecção e que farão uma análise sobre o impacto da implementação do piso nacional da enfermagem. Em relação aos contratos de mão de obra pelas empresas de Home Care, a SES/DF destacou que os novos editais não terão essa exigência, pois não cabe a SES/DF definir o tipo de contratação.
“Temos buscado todos os meios possíveis para que não haja diminuições dos postos de trabalho com a consequente diminuição de leitos colocados à disposição da população do DF pelo segmento da saúde suplementar do Distrito Federal. O setor necessita que este aumento significativo dos custos operacionais também seja refletido nos contratos curso de prestação de serviço com a SES/DF e nos futuros editais. Como todo segmento econômico, o setor necessita de um equilíbrio econômico na prestação do serviço, que foi afetado pelo piso nacional da enfermagem”, informou a superintendente do SBH, Danielle Feitosa.
